Por Patrícia Mattar Oliva
Sol e Lua em Peixes, trígono com Júpiter em Câncer.
“Carnaval, desengano
Deixei a dor em casa me esperando
E brinquei e gritei e fui vestido de rei
Quarta feira sempre desce o pano” – Sonho de um carnaval, Chico Buarque.
A ampliação da consciência individual empurra o olhar para o inconsciente, o mar, o indistinto, lá onde as formas perdem seus limites.
Nosso olhar, condicionado pela busca científica, tenta descrever o indescritível através da análise lógica, do encadeamento no tempo. Assim, perdemos a Eternidade.
Valorizar apenas o que é consciente e desprezar a fé no Grande Mistério, a busca de integração com o Universo, engessa a civilização como a casca da cigarra.
Daí, a necessidade de cantar, cantar, até quebrar a casca. Através da Arte, os novos fundamentos são fincados na consciência humana.
O desafio é contemplar a totalidade em si mesmo. A chave: definir, do ponto de vista da Eternidade, o que é mais ilusório: o sonho ou a realidade concreta?
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