Lua Cheia dia 28/12 às 8h21, horário de verão, em Sampa



Por Patrícia Mattar Oliva


“...vai ter barulho, vai ter confusão porque o mundo não se acabou” – Assis Valente


O conceito de evolução é derivado do conceito de tempo. Consideramos que evoluir é ampliar nossos poderes, fazemos previsões de futuro e colocamos no presente o caminho dessas visões. Cada indivíduo escolhe uma atitude, dependendo de sua personalidade; e a personalidade se molda pelas escolhas feitas.

Seguimos encantados pela ideia de que o poder promove liberdade aos que o detém. Vemos disputas e guerras e competições nos esportes, política, religião, profissões, famílias, até mesmo a gente consigo mesmo.

No topo da montanha, solidão. Descobrimos que a única liberdade que se pode usufruir é questionar-se, sempre.

E a Lua nos pergunta: qual a evolução possível para o inconsciente atemporal? Ou: como sonhar liberdade se somos presos aos hábitos, memórias, instintos e emoções?

Música e Festa na Lua Cheia



Sexta, 28 de Dezembro de 2012, 20h30



O violonista erudito Marcus Toscano fará uma apresentação com repertório que vai da renascença até os dias de hoje. Dai, festa de despedida de 2012!

A proposta do ano astrológico é percorrer o zodíaco através de modalidades artísticas relacionadas a cada signo.

Nesse encontro, o sol em capricórnio nos remete ao caminho para o futuro, os passos dados para alcançar as nossas metas, o desenvolvimento máximo do indivíduo, pessoal, profissional ou espiritual, a lua em câncer aponta para os sentimentos, as raízes familiares e culturais, as memórias, as heranças epigenéticas.


importante a pontualidade!

contribuição espontânea: cerveja em lata


Entrada pela Rua João Alberto Moreira, 50 (mapa)
próx. Metrô Vila Madalena


Lua Nova dia 13/12 às 6h41, horário de verão, em Sampa



Por Patrícia Mattar Oliva



Sol, Lua e Mercúrio em Sagitário. Júpiter em Gêmeos.

“deixe a meta do poeta, não discuta/ deixe a sua meta fora da disputa/
 meta dentro fora, lata absoluta/ deixe-a simplesmente metáfora” – Metáfora, Gilberto Gil.

Cada um tem sua verdade absoluta e a verdade é absoluta para cada um. Mas a vida exige que lidemos com as diferenças. Nossas certezas se manifestam através de nós a cada momento. E, de uma maneira ou de outra, nos pregam peças ou promovem regozijos.

Entender as peças e os regozijos é um passo para aceitar o absoluto alheio, exercer discernimento. Unir verdades é buscar a vivência terrena que propicia o eterno em nós. 

O desafio é entender que a esperança é filha do medo. A chave, discernir o medo legítimo, que nos defende e faz caminhar, das fobias que empatam a vida.