Jã - laboratório de talentos, pessoas que se encontram para fazer arte e viver além da sobrevivência. Performance, astrologia, cinema, música, comidinhas, malabares, grafite, e o que mais vier! A única condição para participar é a promoção de valores como colaboração, alegria, verdade, honra, dignidade. Uma idéia em formação, Jã é o que será. E será o que fizermos!
Lua Cheia dia 14/02 às 21h53, horário de verão, em Sampa.
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Por Patrícia Mattar Oliva
“existe um povo que a bandeira empresta
P’ra cobrir tanta infâmia e cobardia!
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria...
...
mas é infâmia demais! ... da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!”
Navio Negreiro, Castro Alves.
A usurpação é constante nas civilizações, em todas as instâncias: do pessoal às relações exteriores, do pequeno ao grande, passando pelo médio. Principalmente pelo médio. Medo. O poder sobe à cabeça, atiça a vaidade, a mente inventa argumentos, atordoa e desnuda a sombra do poderoso. Medo.
Revoltas contra injustiças acontecem, são marcos de mudança, prenúncios da queda de impérios. Estamos vendo revoltas nas ruas: sem cultura, sem cabeça, sem ideologia, apenas revolta. Sinal dos tempos...
Enquanto privilégios pessoais forem colocados acima do bem comum, viveremos o mesmo roteiro que nos trouxe até aqui, só mudam os nomes e a forma como a usurpação acontece.
E a Lua nos pergunta: quem será o herói da nova ordem? ou: qual o talento necessário à experiência ética no anonimato da multidão?
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