Por Patrícia Mattar Oliva
Sol, Vênus e Mercúrio em Leo; Marte em Câncer, quadrado com Urano em Áries e oposto a Plutão em Capricórnio.
“decifra-me ou eu te devoro!” – a pergunta da esfinge ao peregrino.
O rompimento com as raízes - necessário às mudanças dos fundamentos da nossa civilização - se manifesta em brigas e disputas familiares e nos deixa cegos para o que está no cerne da questão: a consciência colaborativa do homem pós contemporâneo.
Como na esfinge de Sófocles, águia, touro e leão devem ser integrados à cabeça humana.
Durante milênios, a sobrevivência do homem está ligada a querermos mais e melhor para nós mesmos: os “reis da natureza”. Criamos um verdadeiro aparato para entender o que acontece na terra, maravilhosas técnicas de prever e prover o futuro. Como gases nobres - que têm pouca reatividade com outros elementos - nossos olhos se voltaram a nós mesmos e nos definimos imagem e semelhança de deus, tecemos direitos humanos, sem pensar nos direitos naturais.
E, assim, o desagradável acontece. Ao mesmo tempo em que acumulamos visão, matéria e poder, cresce a necessidade de igualdade, liberdade e respeito entre homens, grupos, países e por todos os reinos do além humano.
E a Lua nos pergunta: como ansiar consenso e semear disputa?
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