Lua Cheia dia 13/08 às 15h56 em Sampa.




Por Patrícia Mattar Oliva


Sol, Vênus e Mercúrio em Leo; Marte em Câncer, quadrado com Urano em Áries e oposto a Plutão em Capricórnio.

“decifra-me ou eu te devoro!” – a pergunta da esfinge ao peregrino.

O rompimento com as raízes - necessário às mudanças dos fundamentos da nossa civilização - se manifesta em brigas e disputas familiares e nos deixa cegos para o que está no cerne da questão: a consciência colaborativa do homem pós contemporâneo.

Como na esfinge de Sófocles, águia, touro e leão devem ser integrados à cabeça humana.

Durante milênios, a sobrevivência do homem está ligada a querermos mais e melhor para nós mesmos: os “reis da natureza”.  Criamos um verdadeiro aparato para entender o que acontece na terra, maravilhosas técnicas de prever e prover o futuro. Como gases nobres - que têm pouca reatividade com outros elementos - nossos olhos se voltaram a nós mesmos e nos definimos imagem e semelhança de deus, tecemos direitos humanos, sem pensar nos direitos naturais.

E, assim, o desagradável acontece. Ao mesmo tempo em que acumulamos visão, matéria e poder, cresce a necessidade de igualdade, liberdade e respeito entre homens, grupos, países e por todos os reinos do além humano.

E a Lua nos pergunta: como ansiar consenso e semear disputa?

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