Por Patrícia Mattar Oliva
Lua em Leo oposta a Sol conjunto com Mercúrio em Aquário.
A necessidade humana de pertencer a algo maior é fato. Muito
evidente na adolescência, manifesta-se em torcidas organizadas, associações,
clubes, tribos, política, religião. Oposta ao pertencimento, a ideia de
liberdade é atraente a todo mundo. O conceito muda com a idade, mas ser livre é
aspiração de todos.
Vemos a vontade de pertencer manifestar-se em ter igual à
celebridade da vez: desde o corpo até os óculos – mesmo em pessoas mais velhas,
teoricamente mais sábias.
A sociedade - infantilizada pelo desejo de “todos têm que
gostar de mim, preciso parecer com aquele de quem todos gostam” - está
massificada, entorpecida e intolerante, clamando por censura, como se a solução
para o tédio existencial fosse externa ao entediado. E criam-se leis que obrigam
a um comportamento igual, mesmo sem contemplar a igualdade de direitos.
Estamos cerceando a liberdade de ser autêntico, com ares de
correção, pela ranzinzice de uma humanidade cada vez mais velha, com aparência
jovem.
E a Lua nos pergunta: como caminhar a verdadeira liberdade?
ou: você só respeita o próprio gosto?
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