Em Estínfale, uma pequena cidade da região da Arcádia, existia um lago pantanoso onde, de um dia para o outro, surgiram milhares de aves enormes, com penas de bronze e comedoras de carne humana: um estratagema de Hera contra Héracles. Se alguém se aproximasse do lago, essas aves sacudiam as asas, lançavam suas penas cortantes como facas sobre o transeunte e comiam a sua carne. Era impossível matá-las com flechas, pois as penas serviam também como escudo.
Euristeu determinou assim que o sexto trabalho de Heracles era livrar a região dessas aves.
No caminho entre Micenas e Estínfale, o herói encontrou um velho viandante, enviado por Palas Atena, que o informou que as aves eram muitas, e muito agressivas. Impossível matar todas elas. E que era melhor Héracles esperar instruções!
O herói chegou então à cidade, foi até o lago e verificou que mesmo as suas flechas invencíveis ricocheteavam sem penetrar o corpo das aves. Resolveu, então, esperar pelo mensageiro, que voltou com um címbalo forjado em cobre, um presente de Hefaístos (Vulcano), o deus dos metais, para a sua irmã Palas Atena. O som do sino era tão potente que nenhum ser conseguia ouví-lo.
Heracles protegeu os próprios ouvidos, e foi para perto do lago, onde começou a tocar o instrumento com toda a força que tinha. As penas das aves reverberaram o som do címbalo e os monstros saíram numa revoada para nunca mais voltar!
Estava cumprido então o sexto trabalho de Héracles!
Estava cumprido então o sexto trabalho de Héracles!
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