Lua Jã - Sagitário



terça, 21 de dezembro, às 20h30.

mais um encontro na lua cheia



a proposta do ano astrológico é percorrer os signos zodiacais através dos trabalhos de hércules.


nesse encontro, o sol em sagitário nos remete à visão de futuro, aos valores morais, filosofia e educação. a lua em gêmeos aponta para a tensão entre opostos e atenção ao momento presente .

hércules, em seu nono trabalho, deve entregar o cinto de hipólita, a rainha das amazonas, à filha de euristeu, uma sacerdotisa de hera. 
vamos brincar com a união das pessoas em roda.
participação do músico Jonathan Silva



importante a pontualidade!

contribuição espontânea sugerida $10. se você gostou e pode dar mais, fique à vontade! se gostou e só pode dar menos, fique à vontade também!

Lua Cheia, eclipsada, dia 21/12 às 6:15, horário de verão em Sampa




Por Patrícia Mattar Oliva


A ampliação da consciência começa com uma visão.

As mentiras saltam dos arquivos confidenciais e provocam reações de governos e governados. Reconhecemos a importância da rede, mas agimos como nó único e isolado. 

O atual descrédito nas instituições políticas, educacionais, jurídicas, econômicas ou religiosas permeia todos os níveis das relações humanas. Vivemos o império do medo, controle e repetição, que pode ser dimensionado pela quantidade de câmaras de segurança espalhadas por todos os lugares.

Para sermos capazes de melhorar nossa vida individual e coletiva, é necessário definir novas regras de convivência, que incorporem todas as descobertas maravilhosas das últimas décadas. É preciso trazer o que queremos para dentro de nós, de nossas casas, nossos hábitos.

E a lua nos pergunta: o que você pensa hoje para chegar ao que almeja?

O nono Trabalho: O cinto de Hipólita



Hipólita é filha do deus Ares e rainha das amazonas - mulheres guerreiras que vivem perto de Temiscira. Homem nenhum pode entrar no seu reino, sob a ameaça de ser imediatamente destruído. Grandes guerreiras, desde meninas cortam um peito para melhor manejar o arco e flecha. Vivem sobre seus cavalos, em total integração, quase uma contrapartida feminina dos centauros.

Heracles deve trazer para a filha de Euristeu - uma sacerdotiza de Hera - o cinto que Ares deu a Hipólita, usado como um distintivo de sua realeza.

O herói reune um grupo de amigos, entre eles Teseu, Peleu e Telamon e embarca rumo ao reino das temíveis mulheres. Durante o trajeto, resolvem tentar conseguir o cinto por bem, numa negociação com a rainha. É difícil para heróis lutar contra mulheres, por mais valorosas que sejam!

Quando o barco aportou, já um grupo de guerreiras os esperava, em posição de ataque, Hipólita entre elas. Ao reconhecer os tripulantes, e percebendo a intenção de negociar, a rainha deu sinal de paz para suas companheiras e recebeu-os para conversar.

Heracles, instruído pelos companheiros, explica toda a história: existem interesses humanos e divinos na posse de seu zoster! Seduzida pela beleza de Teseu, Hipólita responde que é rainha por força do sangue e do devotamento de suas súditas, com ou sem cinto. E resolve entregá-lo de boa vontade.  

Nesse momento, furiosa, Hera se disfarça em amazona e começa incitar as mulheres à guerra.

- Os homens vão levar nossa amada rainha! – dizia a falsa amazona. Vejam: ela está entregando o cinturão, um gesto de derrota!

Com esses comentários, a deusa consegue cegar de raiva as mulheres e começa uma batalha feroz e sangrenta contra os heróis.  Hipólita tenta intervir, mas a ira e o tropel dos cavalos atrapalham suas ordens. Depois de provocar muitas baixas no exército inimigo, Heracles e seus companheiros fogem para o barco levando a rainha e o cinto.

Hipólita casa-se com Teseu e o cinto é entregue à filha de Euristeu, que o coloca como relíquia no altar de Hera.

Mais um trabalho cumprido!


Lua Nova dia 05/12 às 15:35, horário de verão em Sampa



Por Patrícia Mattar Oliva


Lua conjunta ao Sol em Sagitário, onde também se encontra Marte. Mercúrio conjunto a Plutão em Capricórnio.

“Cristal e chama, duas formas da beleza perfeita da qual o olhar não consegue desprender-se, duas maneiras de crescer no tempo...” Italo Calvino.


As regras existem para facilitar a convivência em grupo, as estruturas sociais para ajudar o cidadão. Quando isso deixa de acontecer, é sinal de decadência civilizatória.

Buscamos os valores das tradições e nos deparamos com tirania validada pelo medo. Intuimos uma nova forma de viver, integrada e colaborativa, mas as estruturas sociais estão cristalizadas em competição e controle.

Como robôs programados para vencer individualmente, sonâmbulos, vivemos no salve-se quem puder, mesmo sabendo que essa atitude se tornou a maior inimiga da nossa espécie. Muito maior que qualquer virus ou bandido que tanto nos apavora e divide.

O desafio é unir cristal e chama. A chave, agir com presença de espírito, fazer o que se fala.