Lua Jã - Embolada na Lua Cheia







segunda, 4 de junho, às 20h30.
embolada na lua cheia.      



peneira e sonhador vão apresentar uma batalha improvisada de palavras ao ritmo de embolada.
  
a proposta do ano astrológico é percorrer o zodíaco através de modalidades artísticas relacionadas a cada signo.  

nesse encontro, o sol em gêmeos nos remete à respiração, à dualidade do pensamento humano, à comunicação, ao momento presente, às trocas. a lua em sagitário aponta para a percepção do absoluto, a visão de futuro, aos valores universais.





importante a pontualidade!


contribuição espontânea: cerveja em lata

próx. Metrô Vila Madalena
 

Desenho-Vivo






Domingo 27/05 17h30

contribuição voluntária

traga comes/bebes para um brinde no final!



próx. Metrô Vila Madalena
 

Lua Nova, eclipse do Sol, dia 20/05 às 20h47 em Sampa




Por Patrícia Mattar Oliva

O Sol entra em Gêmeos pouco antes de ser eclipsado pela Lua.

Gêmeos é símbolo do pensamento dual: a tal bipolaridade. Bem e mal, luz e sombra, prática e teoria, corpo e alma, alegria e tristeza, dor e prazer, objetivo e subjetivo, público e privado, são desdobramentos da realidade - interpretações. E interpretação tem, no mínimo, dois sentidos. Ou nem precisa interpretar.

Todo benéfico de um dia se mostra maléfico no outro: menos pela natureza da coisa, mais pelo abuso do uso. Delícia a locomoção rápida, abundância de alimento, aparatos do coforto. 

Locomover desenraíza pessoas, vai-se o amor por onde estamos.
Alimentar tantas bocas promove desmatamento, veneno na terra e na água, seleção de sementes, diminuição da biodiversidade. O aparato se quebra e amontoa em lixo.

O desafio é aceitar a própria bipolaridade, decantar a dualidade dos fatos. A chave, buscar o Absoluto em tudo que tratamos como relativo.

Lua Cheia dia 06/05, às 0h35 em Sampa





Por Patrícia Mattar Oliva

“as grades do condomínio/são para trazer proteção/mas também trazem a dúvida/
se não é você que está nessa prisão” – minha alma, o rappa

Criadores que somos, conseguimos descobrir o caminho da abundância e conforto tão desejado por todos.
Possessivos que somos, desconhecemos o caminho da partilha e da generosidade com outros seres, humanos ou não.

E nos vemos naufragar no lixo que produzimos. E nos damos conta de que o modo como agimos com a deusa da abundância nos leva à destruição dos outros reinos e, portanto, à miséria. Nossa civilização está velha.

Saber envelhecer é aprender a perder o corpo aos poucos: visão, pele, audição, ossos, músculos, funções, isso a vida nos ensina.

E a Lua nos pergunta: qual o sentido de ter além do que se pode usar? ou: se viver é aprender a perder matéria, por que tanta voracidade?