Lua Nova dia 25/11 às 4h10, horário de verão, em Sampa.




Por Patrícia Mattar Oliva



Sol, Lua, Mercúrio e Vênus em Sagitário; Marte em Virgo trígono com Plutão em Capricórnio.

“depois, mas por que é que ensinaste a clareza da vista,
se não me podias ensinar a ter alma com que a ver clara?” – Álvaro de Campos.


Grande parte da vida humana é ocupada planejando o futuro. Seja em instituições, na vida particular, na guerra ou no templo, ter visão é valor bem cotado na nossa civilização. A escola dos filhos, a nutrição saudável, o ritual em troca da vida eterna, todas as artes divinatórias, programação de férias, vendas ou produção são exemplos dessa pesquisa de “o que será amanhã?”.

Criam-se metas, métodos e medidores para aferir diferenças entre a visão, o planejamento e o realizado. Em momentos de crise, a manipulação desses medidores é tentação imensa, como se mudar os ponteiros do relógio fosse alterar a passagem do tempo.

De tanto mirar o horizonte, despreza-se o que está sob o nariz.

O desafio é unir o longe e o perto sem criar ansiedades. A chave, saber que somos participantes ativos da Vida, e possuidores do melhor instrumento já inventado: nossa própria percepção.

Música Jã - Cida Moreira



Sábado, 26 de Novembro, 17h00



rua joão alberto moreira, 50 (mapa) 


contribuição: cerveja em lata



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Lua Jã - Escorpião (Tantra na Lua Cheia)



quinta, 10 de novembro, às 20h30.

tantra na lua cheia.      


deva manisha irá nos introduzir os conceitos tântricos de integração dos corpos físico, emocional, mental e espiritual.

a proposta do ano astrológico é percorrer o zodíaco através de assuntos relacionados a cada signo.  
nesse encontro, o sol em escorpião nos remete ao corpo emocional, ao poder de transformação decorrente da energia sexual, aos mistérios da vida. a lua em touro aponta para o corpo físico, para os cuidados com a saúde, a necessidade de manutenção da matéria.


contribuição espontânea: cerveja em lata

Entrada pela Rua João Alberto Moreira, 50.(mapa)
próx. Metrô Vila Madalena
  
http://www.facebook.com/coisasja
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Lua Cheia dia 10/11 às 17h15 em Sampa



Por Patrícia Mattar Oliva

now i’m no communist/  but i believe in the need for community/ and i’m no socialist/ but i’m perceiving the greed of society/ and i’m no psychologist/ but i exist in the midst of insanity/ and i don’t want to be a capitalist because they feed on greed - undercover hippy.

eu não sou comunista/ mas acredito na necessidade de comunidade/ e eu não sou socialista/ mas estou percebendo a voracidade da sociedade/ e eu não sou psicólogo/ mas existo no meio da insanidade/ e eu não quero ser/ um capitalista porque eles se alimentam de ganância. -undercover hippy.

Somos sete bilhões de seres humanos, todos com a mesma receita de o que é “ser alguém na vida”, muitas vezes confundindo os verbos ser e ter. Nesse momento pragmático da civilização, a diferença de essências só é distinguida pelo preço de mercado, valendo nisso apostas na bolsa, mercado futuro e tal.

Laboratórios químicos pagam congressos de atualização profissional em resorts maravilhosos para os médicos que mais receitem seus produtos. Bancos pagam reuniões dos países mais poderosos do mundo para decidir sobre a crise econômica. Corruptos pagam a justiça. O revolucionário de ontem é hoje emblema de traição à própria palavra. E por aí vai o destino da receita atual de “ser alguém na vida”.

A consequência de uma civilização que contempla só um lado dos anseios humanos está visível: doença social, manifestada em desrespeito, medo e desconfiança geral; doença individual, manifestada em crises e surtos psicóticos.

Sabemos que essa receita de “ser alguém” é impossível para todos os sete bilhões, e que frustração gera vingança. As emoções humanas são as mesmas desde os mais longínquos tempos, porém as manifestações podem ser mudadas.

E a Lua nos pergunta: como manifestar amor independente da posse?