Por Patrícia Mattar Oliva
Sol e Lua em Peixes, trígono com Júpiter em Câncer.
“Carnaval, desengano
Deixei a dor em casa me esperando
E brinquei e gritei e fui vestido de rei
Quarta feira sempre desce o pano” – Sonho de um carnaval, Chico Buarque.
A ampliação da consciência individual empurra o olhar para o inconsciente, o mar, o indistinto, lá onde as formas perdem seus limites.
Nosso olhar, condicionado pela busca científica, tenta descrever o indescritível através da análise lógica, do encadeamento no tempo. Assim, perdemos a Eternidade.
Valorizar apenas o que é consciente e desprezar a fé no Grande Mistério, a busca de integração com o Universo, engessa a civilização como a casca da cigarra.
Daí, a necessidade de cantar, cantar, até quebrar a casca. Através da Arte, os novos fundamentos são fincados na consciência humana.
O desafio é contemplar a totalidade em si mesmo. A chave: definir, do ponto de vista da Eternidade, o que é mais ilusório: o sonho ou a realidade concreta?
Jã - laboratório de talentos, pessoas que se encontram para fazer arte e viver além da sobrevivência. Performance, astrologia, cinema, música, comidinhas, malabares, grafite, e o que mais vier! A única condição para participar é a promoção de valores como colaboração, alegria, verdade, honra, dignidade. Uma idéia em formação, Jã é o que será. E será o que fizermos!
Lua Cheia dia 14/02 às 21h53, horário de verão, em Sampa.
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Por Patrícia Mattar Oliva
“existe um povo que a bandeira empresta
P’ra cobrir tanta infâmia e cobardia!
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria...
...
mas é infâmia demais! ... da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!”
Navio Negreiro, Castro Alves.
A usurpação é constante nas civilizações, em todas as instâncias: do pessoal às relações exteriores, do pequeno ao grande, passando pelo médio. Principalmente pelo médio. Medo. O poder sobe à cabeça, atiça a vaidade, a mente inventa argumentos, atordoa e desnuda a sombra do poderoso. Medo.
Revoltas contra injustiças acontecem, são marcos de mudança, prenúncios da queda de impérios. Estamos vendo revoltas nas ruas: sem cultura, sem cabeça, sem ideologia, apenas revolta. Sinal dos tempos...
Enquanto privilégios pessoais forem colocados acima do bem comum, viveremos o mesmo roteiro que nos trouxe até aqui, só mudam os nomes e a forma como a usurpação acontece.
E a Lua nos pergunta: quem será o herói da nova ordem? ou: qual o talento necessário à experiência ética no anonimato da multidão?
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Patrícia Mattar Oliva
Lua Jã - Jogral na Lua Cheia
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sexta feira, dia 14/02, às 20h30.
a proposta do ano astrológico é percorrer o zodíaco através de jogos e brincadeiras relacionadas a cada signo.
nesse encontro, o sol em aquário nos remete à solidariedade, ao amor incondicional, à ideologia que nos faz pertencer a um grupo, à vontade de reunir pessoas em torno de uma ideia, o indivíduo a serviço da coletividade.
a lua em leão aponta para a consciência individual, para a força de vontade, para o talento de que nos diferencia, para a vontade de brilhar e ser reconhecido, para as conquistas e amores pessoais.
importante a pontualidade.
contribuição: cerveja em lata
Entrada pela Rua João Alberto Moreira, 50 (mapa)
próx. Metrô Vila Madalena
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