Lua Nova dia 01/03 às 4h59 em Sampa



Por Patrícia Mattar Oliva


Sol e Lua em Peixes, trígono com Júpiter em Câncer.

“Carnaval, desengano
Deixei a dor em casa me esperando
E brinquei e gritei e fui vestido de rei
Quarta feira sempre desce o pano” – Sonho de um carnaval, Chico Buarque.

A ampliação da consciência individual empurra o olhar para o inconsciente, o mar, o indistinto, lá onde as formas perdem seus limites. 

Nosso olhar, condicionado pela busca científica, tenta descrever o indescritível através da análise lógica, do encadeamento no tempo. Assim, perdemos a Eternidade. 

Valorizar apenas o que é consciente e desprezar a fé no Grande Mistério, a busca de integração com o Universo, engessa a civilização como a casca da cigarra. 

Daí, a necessidade de cantar, cantar, até quebrar a casca. Através da Arte, os novos fundamentos são fincados na consciência humana. 

O desafio é contemplar a totalidade em si mesmo. A chave: definir, do ponto de vista da Eternidade, o que é mais ilusório: o sonho ou a realidade concreta?

Lua Cheia dia 14/02 às 21h53, horário de verão, em Sampa.




Por Patrícia Mattar Oliva


“existe um povo que a bandeira empresta 
P’ra cobrir tanta infâmia e cobardia!
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria...
...
mas é infâmia demais! ... da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!”

 Navio Negreiro, Castro Alves. 


A usurpação é constante nas civilizações, em todas as instâncias: do pessoal às relações exteriores, do pequeno ao grande, passando pelo médio. Principalmente pelo médio. Medo. O poder sobe à cabeça, atiça a vaidade, a mente inventa argumentos, atordoa e desnuda a sombra do poderoso. Medo.

Revoltas contra injustiças acontecem, são marcos de mudança, prenúncios da queda de impérios. Estamos vendo revoltas nas ruas: sem cultura, sem cabeça, sem ideologia, apenas revolta. Sinal dos tempos... 

Enquanto privilégios pessoais forem colocados acima do bem comum, viveremos o mesmo roteiro que nos trouxe até aqui, só mudam os nomes e a forma como a usurpação acontece. 

E a Lua nos pergunta: quem será o herói da nova ordem? ou: qual o talento necessário à experiência ética no anonimato da multidão?

Lua Jã - Jogral na Lua Cheia



sexta feira, dia 14/02, às 20h30.
a proposta do ano astrológico é percorrer o zodíaco através de jogos e brincadeiras relacionadas a cada signo. 
nesse encontro, o sol em aquário nos remete à solidariedade, ao amor incondicional, à ideologia que nos faz pertencer a um grupo, à vontade de reunir pessoas em torno de uma ideia, o indivíduo a serviço da coletividade. 
a lua em leão aponta para a consciência individual, para a força de vontade, para o talento de que nos diferencia, para a vontade de brilhar e ser reconhecido, para as conquistas e amores pessoais. 

importante a pontualidade.

contribuição: cerveja em lata 


Entrada pela Rua João Alberto Moreira, 50 (mapa)
próx. Metrô Vila Madalena