Lua Nova dia 11/03 às 17h25, em Sampa.




Por Patrícia Mattar Oliva



“Qual o sonho que de tão bom a gente esquece?
 Qual a graça que acontece?
 Que tantas indagações, inspiradas ou não!
 Dissolução.”

Se perguntarmos ao peixe como está a água, ele nos responderá: água? que água?

Assim estamos nós, mergulhados na Vida, com uma leve intuição do que isso seja, buscando através de todas as formas de conhecimento nos aproximar da Verdade.

A ideia de crescimento espiritual ligado à dor e ao sofrimento no presente para alcançar bênçãos futuras já foi amplamente explorada por seitas e religiões sem grande sucesso para o coletivo.

Basta ver o estado em que a gente circula pelas ruas. Basta olhar o rosto das pessoas à nossa volta. Ou zumbis, ou  amedrontados blindados, ou bonecos de ventríloco teclando ao celular. Raro ver alguém presente dentro do corpo, aqui e agora.

Vivemos em busca de eficiência, resolvemos a vida através de contas a pagar, mirando o exemplo de quem pode mais. Reclamamos da justiça, da política, do PIB, da segurança, do transporte, da escola, da polícia, do sistema que caiu, da falta de luz elétrica. Enfim, de tudo que criamos para nos facilitar a vida. O óbvio se apresenta, porém só sabemos mudar hábitos na imposição da dor e do sofrimento.

O desafio é elevar-se à Vida através da Alegria. A chave: saber que o centro da nossa consciência é o inconsciente, e vice versa; ou: reconhecer os instrumentos que temos para sintonizar o sonho com a realidade. E vice versa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário