Por Patrícia Mattar Oliva
“ainda temos muita guerra mas todo mundo quer paz, dizem...
quem me dera não sentir mais medo
quem me dera não me preocupar” – Quem me dera - Arnaldo Antunes.
Mergulhar a consciência no inconsciente é jogar um barco no mar para pescar sonhos. Ter consciência do sonho é o primeiro passo para realizá-lo ou dele desistir definitivamente.
O sonho humano tradicional de ser mais que os outros, de defesa de território, de acumular cada vez mais coisas, de vida eterna em carne e osso, de segurança para mim e para os meus, de domínio e abuso, empurra a civilização para a desmoralização de valores intangíveis. A Ética está esquecida pela cultura contemporânea.
Empatia, que gera solidariedade, transformou-se em instrumento de manipulação de opiniões, com propósitos obscuros, mas indiscutivelmente tangíveis: dinheiro e poder.
E a Lua nos pergunta: como encontrar o Universo sem aprimorar o próprio ser?
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