Lua Nova, dia 02 de dezembro às 22:22, horário de verão, em Sampa



Por Patrícia Mattar Oliva

“...se todas as línguas e todos os signos
 e tudo o que não se produz senão de passagem
 fizessem silêncio absoluto, 
 pois se pudéssemos ouvi-los, diriam: 
 ‘não fomos nós que nos fizemos a nós mesmos,
 e sim aquele permanentemente eterno’ ...” Décio Pignatari

Por mais que sejamos obrigados a lidar com a ambiguidade, a ética sobrevive aos fatos. Ambiguidade é momentânea, cada um observa de seu ponto de visão com a seta pronta para disparar respostas. Observa e reage, como se houvesse separação entre consciência e corpo. A ética é eterna, o ambiente é sujeito: age. 

A mania de achar que os instintos são domináveis provoca realidades inglórias para o ser humano, como a crença de ser superior, de merecer sempre mais, ou que os outros reinos existem para nosso desfrute. 

A vaidade maior do humano é acreditar que as decisões e escolhas independem do nosso animal. Vaidade move sempre, sem vaidade perde-se cultura.

A quem serve a cultura humana?

O desafio é ampliar consciência, buscar visão. A chave, saber-se parte da eternidade, para muito além do que se pode imaginar. 

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