Por Patrícia Mattar Oliva
“...se todas as línguas e todos os signos
e tudo o que não se produz senão de passagem
fizessem silêncio absoluto,
pois se pudéssemos ouvi-los, diriam:
‘não fomos nós que nos fizemos a nós mesmos,
e sim aquele permanentemente eterno’ ...” Décio Pignatari
Por mais que sejamos obrigados a lidar com a ambiguidade, a ética sobrevive aos fatos. Ambiguidade é momentânea, cada um observa de seu ponto de visão com a seta pronta para disparar respostas. Observa e reage, como se houvesse separação entre consciência e corpo. A ética é eterna, o ambiente é sujeito: age.
A mania de achar que os instintos são domináveis provoca realidades inglórias para o ser humano, como a crença de ser superior, de merecer sempre mais, ou que os outros reinos existem para nosso desfrute.
A vaidade maior do humano é acreditar que as decisões e escolhas independem do nosso animal. Vaidade move sempre, sem vaidade perde-se cultura.
A quem serve a cultura humana?
O desafio é ampliar consciência, buscar visão. A chave, saber-se parte da eternidade, para muito além do que se pode imaginar.
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