Por Patrícia Mattar Oliva
“Todos são iguais perante a lei...” – Art. 5º da Constituição Brasileira.
Olhamos para o céu para conversar com o Divino, pedir bênçãos, procurar inspiração para o crescimento e elevação de nosso ser. Vemos o sol cumprir sua jornada luminosa, a luz mutável da lua, a dança dos astros, as estrelas cintilantes.
Intuitivamente, sabemos que tudo isso existe em nós, que “dentro de nós” é muito maior do que o limite da pele. Almejamos encontrar a Lei Maior que rege o Todo através da observação externa.
A busca de Harmonia e Beleza é característica humana, desde sempre.
Os impulsos animais são considerados primitivos, como se o corpo que manifesta a Vida fosse um defeito para o Espírito. Inventamos leis para inibir a agressividade inata à luta pela sobrevivência, que, lógico, serão burladas.
Pairamos entre o Espírito e a Matéria prepotentes e arrogantes como as “estrelas” da nossa civilização pairam acima do comum dos mortais: o brilho do ouro compra a justiça, a polícia, a consciência dos poderosos, as relações humanas.
A Harmonia Universal é também composta por explosões solares, choques de corpos celestes, buracos negros, nebulosas, cometas intrusos em determinado sistema. Todo equilíbrio é instável.
O desafio é encontrar Ética dentro de si, tornar-se incorruptível. A chave, saber-se animal e estar espiritual. Ou: usar o poder individual para ampliar a consciência coletiva, unir-se ao outro em vez de distinguir-se; aproximar a lei dos homens à Lei Maior.
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