O monte Erimanto fica na região da Arcádia, muito montanhosa e por isso mesmo pouco povoada. O símbolo do bucolismo, da vida simples e rude.
Dizem que os poucos moradores de lá derrubaram uma floresta sagrada para o plantio de alimentos. Enfurecida, Artemis - a deusa da Natureza Selvagem – mandou um javali de força imensa, para descer o monte Erimanto derrubando todas as plantações e o que encontrasse pela frente. Uma verdadeira avalanche!
Pois é esse monstro que Héracles deve trazer vivo a Micenas!
Bem perto do monte Erimanto fica a casa do centauro Folo, velho camarada do herói. Héracles tem ódio aos centauros, com duas exceções: Folo e Quiron; esse último imortal, um grande sábio, curador, professor de heróis, profundo conhecedor das ervas medicinais. Afinal, todo herói tem que se curar de ferimento ou doença!
A caminho do monte Erimanto, Heracles vai visitar o amigo. Lá também está o velho professor Quiron! Quanta alegria! Para celebrar aquele momento, Fólo resolve abrir um barril de vinho que o próprio Dionísio lhe tinha oferecido! O perfume do vinho, forte e maravilhoso, acaba atraindo a atenção dos outros centauros da região, que vão em bando para roubar o barril! Eles são a intemperança em pessoa, exigem explicações de Folo por ter aberto o vinho e não os ter convidado, provocam Heracles para lutar.
O herói os recebe a golpes de clava, mata o chefe do bando e uma tremenda batalha acontece. Depois de algumas perdas, os centauros disparam em fuga sob uma chuva de flechas. Uma delas atinge o amigo Folo, que tentava convencer seus parentes a parar de lutar! Quando Quiron vai socorrê-lo, fere o próprio joelho com o veneno da Hidra.
Fólo morre e Quiron, por ser imortal, fica para sempre o curador ferido! Muito triste e arrependido da própria intemperança, pois os centauros já estavam em fuga quando ele lançou as flechas, o herói enterra o amigo e segue rumo ao javali.
O monstro se esconde nos píncaros do monte Erimanto e há rastros de destruição por toda a encosta. Heracles constrói um mundéu na trilha da fera– um buraco imenso com tampa falsa, disfarçada de chão. Provoca o javali que cai na armadilha. Daí, foi só amarrar e dominar o monstro, que bufa e corcoveia mas compreende a inutilidade de resistir. E lá vão o herói e o monstro de volta a Micenas.
Lógico que Euristeu se pela de medo diante daquela cena: Héracles e o javali! E fica furioso com o sucesso do herói. Mais ainda com o povo fora do palácio exaltando a façanha do herói! Então, manda seus soldados soltarem o javali na praça do mercado! Foi um deus nos acuda, gente em cima do telhado, soldado ferido, morto, um horror!
Mais um trabalho cumprido!
olá... recebi um convite da sara panamby para o evento de vocês... mas só hoje vi o e-mail... gostaria de um e-mail seu para um contato... gostaria muiot de expôr meus vídeos e desenhos... veja meus trabalhos: http://www.youtube.com/gaijindame e http://gaijindame.blogspot.com/ ... fico no aguardo, mas já estou arrumando tudo para enviar pra vocês...
ResponderExcluirUm belo relato do quarto trabalho de Hércules. Só faço uma ressalva: o nome correto do deus é DIONISO, como sempre ressaltava Junito Brandão.
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