Lua Cheia dia 19/01 às 19h22 em Sampa



Por Patrícia Mattar Oliva



“Sem tesão não há solução” – Roberto Freire

Se o sonho se volta contra a vida, vira pesadelo. Caem barragens, a água leva.

O Sol se despede do signo de Capricórnio em oposição à Lua em Câncer, que está em trígono com Urano em Peixes. Vênus e Netuno desaspectados.

Na busca da felicidade definimos regras, estruturas, limites, mas deixamos a alma, o sonho à deriva; os prazeres primevos sem conexão com as atitudes rotineiras. Por primevo entenda-se primitivo, inerente à vida, interno. Nada a ver com prazeres vendidos ou comprados: esses têm conexão com o concreto através do cartão de crédito, que também existe e dá prazer. Abordamos aqui valores intangíveis, momentos que duram a vida inteira, para além da vida pessoal.

Sonho que causa sofrimento, mesmo que seja distante, para outros, vira pesadelo. Hora de refazer ideais. Aproveitar a desconexão para reconhecer o que é invisível, porém real e até palpável.

E a Lua nos pergunta: quais arquétipos humanos caminham a manutenção da espécie? ou: isso é sonho ou pesadelo?

Lua Jã - Capricórnio (10º Trabalho de Hércules)



quarta feira, 19 de janeiro, às 20h30.                
mais um encontro na lua cheia. 


a proposta do ano astrológico é percorrer os signos zodiacais através dos trabalhos de hércules.

nesse encontro, o sol em capricórnio nos remete ao caminho do desenvolvimento profissional e espiritual, ao topo de onde podemos chegar. a lua em câncer aponta para o cuidado com as emoções, próprias e alheias, para as origens, o lar

hércules, em seu décimo trabalho, deve levar a boiada de gerião, um monstro que mora na eritia - atual espanha- para micenas, na grécia.



importante a pontualidade!




contribuição espontânea sugerida $10. se você gostou e pode dar mais, fique à vontade! se gostou e só pode dar menos, fique à vontade também!


O Décimo Trabalho: Os bois de Gerião






Gerião é um monstro assustador com três corpos que lhe saem da cintura, cada um com dois braços e uma cabeça. Mora na ilha de Eritia, extremo oeste das terras mitológicas, e possui um rebanho de bois maravilhosos, cuidado pelo pastor Eurition, que tem duas cabeças e Orto, um cão de sete cabeças completamente feroz.


Heracles deve roubar os bois do monstro e trazê-los para Micenas. 



Tem um longo caminho a percorrer! Parte para a Líbia, andando sempre na direção oeste, até alcançar o estreito que separa o continente africano das terras européias. Atravessa o mar a nado e caminha até Eritia. Encontra os bois guardados por Eurition, que vigia as quatro direções com seus quatro olhos. Mas Heracles não vê o cão. Para atacar o pastor, precisa saber onde está Orto ou será apanhado pelas costas. Esconde-se e vigia o local até ver o buraco onde o cão se esconde. Daí, foi um flechaço para cada cabeça do pastor, e mais outros para as cabeças de Orto que vem em sua direção na maior velocidade.

Senta-se à sombra de uma árvore para descansar da tremenda viagem que fizera. Nesse meio tempo, Gerião, avisado por Menetes - um pastor que tudo vira - chega disposto a acabar com o herói. Traz três escudos e arco, flechas e gladios: uma fortaleza. Heracles tem uma idéia que até então ninguém tinha tido: lança uma flecha em cada joelho do monstro que desaba morto.

Agora é tocar o rebanho de volta para Micenas. Escolhe seguir a norte, passando pela Espanha, Gália, Itália, Sicília e, enfim, Grécia. Defende o rebanho de muitos assaltantes pelo caminho, passa por muitos apuros. Já está nas costas gregas do mar Jônio quando a deusa Hera envia um enorme enxame de mutucas para atacar os bois que fogem e se dispersam pelas montanhas de região. Heracles vai atrás deles, junta os que consegue e entrega-os ao rei Euristeu, que sacrifica os bois em honra da deusa. Os bois que fugiram se transformam nos selvagens rebanhos da Citia.


Quer saber mais sobre o mito? Venha participar de mais um encontro na Lua Cheia.

Lua Nova, eclipse do Sol, dia 04/01 às 7:04, horário de verão, em Sampa



Por Patrícia Mattar Oliva


Sol e Lua enquadrados por Plutão e Marte em Capricórnio. Vênus em Escorpião, quadrada com Netuno em Aquário, e em trígono com Júpiter conjunto a Urano em Peixes.

O ano começa com as doutrinas na berlinda! As antigas estruturas balançam disseminando medo.

Em nome da ecologia, eliminamos o lobo mau das estórias infantis mas elegemos modos de vida que exaurem recursos naturais como modelo a ser seguido. Vivemos de palavras bonitas sem atitudes correspondentes: a deseducação da pedagogia redentora. 

Valores monetários comandam valores morais; o santo papa manipula dogmas por pressão social; saúde e segurança servem de argumento para autoritarismo e truculência; métodos ilícitos de obter informação revelam verdades políticas; governos processam quem faz a verdade aparecer. 

O desafio é fazer a tão desejada mudança social acontecer no pessoal. A chave, vencer o fantasma da repetição e do medo: transformar os próprios hábitos pelo prazer de colaborar.   

Lua Jã - Sagitário



terça, 21 de dezembro, às 20h30.

mais um encontro na lua cheia



a proposta do ano astrológico é percorrer os signos zodiacais através dos trabalhos de hércules.


nesse encontro, o sol em sagitário nos remete à visão de futuro, aos valores morais, filosofia e educação. a lua em gêmeos aponta para a tensão entre opostos e atenção ao momento presente .

hércules, em seu nono trabalho, deve entregar o cinto de hipólita, a rainha das amazonas, à filha de euristeu, uma sacerdotisa de hera. 
vamos brincar com a união das pessoas em roda.
participação do músico Jonathan Silva



importante a pontualidade!

contribuição espontânea sugerida $10. se você gostou e pode dar mais, fique à vontade! se gostou e só pode dar menos, fique à vontade também!

Lua Cheia, eclipsada, dia 21/12 às 6:15, horário de verão em Sampa




Por Patrícia Mattar Oliva


A ampliação da consciência começa com uma visão.

As mentiras saltam dos arquivos confidenciais e provocam reações de governos e governados. Reconhecemos a importância da rede, mas agimos como nó único e isolado. 

O atual descrédito nas instituições políticas, educacionais, jurídicas, econômicas ou religiosas permeia todos os níveis das relações humanas. Vivemos o império do medo, controle e repetição, que pode ser dimensionado pela quantidade de câmaras de segurança espalhadas por todos os lugares.

Para sermos capazes de melhorar nossa vida individual e coletiva, é necessário definir novas regras de convivência, que incorporem todas as descobertas maravilhosas das últimas décadas. É preciso trazer o que queremos para dentro de nós, de nossas casas, nossos hábitos.

E a lua nos pergunta: o que você pensa hoje para chegar ao que almeja?

O nono Trabalho: O cinto de Hipólita



Hipólita é filha do deus Ares e rainha das amazonas - mulheres guerreiras que vivem perto de Temiscira. Homem nenhum pode entrar no seu reino, sob a ameaça de ser imediatamente destruído. Grandes guerreiras, desde meninas cortam um peito para melhor manejar o arco e flecha. Vivem sobre seus cavalos, em total integração, quase uma contrapartida feminina dos centauros.

Heracles deve trazer para a filha de Euristeu - uma sacerdotiza de Hera - o cinto que Ares deu a Hipólita, usado como um distintivo de sua realeza.

O herói reune um grupo de amigos, entre eles Teseu, Peleu e Telamon e embarca rumo ao reino das temíveis mulheres. Durante o trajeto, resolvem tentar conseguir o cinto por bem, numa negociação com a rainha. É difícil para heróis lutar contra mulheres, por mais valorosas que sejam!

Quando o barco aportou, já um grupo de guerreiras os esperava, em posição de ataque, Hipólita entre elas. Ao reconhecer os tripulantes, e percebendo a intenção de negociar, a rainha deu sinal de paz para suas companheiras e recebeu-os para conversar.

Heracles, instruído pelos companheiros, explica toda a história: existem interesses humanos e divinos na posse de seu zoster! Seduzida pela beleza de Teseu, Hipólita responde que é rainha por força do sangue e do devotamento de suas súditas, com ou sem cinto. E resolve entregá-lo de boa vontade.  

Nesse momento, furiosa, Hera se disfarça em amazona e começa incitar as mulheres à guerra.

- Os homens vão levar nossa amada rainha! – dizia a falsa amazona. Vejam: ela está entregando o cinturão, um gesto de derrota!

Com esses comentários, a deusa consegue cegar de raiva as mulheres e começa uma batalha feroz e sangrenta contra os heróis.  Hipólita tenta intervir, mas a ira e o tropel dos cavalos atrapalham suas ordens. Depois de provocar muitas baixas no exército inimigo, Heracles e seus companheiros fogem para o barco levando a rainha e o cinto.

Hipólita casa-se com Teseu e o cinto é entregue à filha de Euristeu, que o coloca como relíquia no altar de Hera.

Mais um trabalho cumprido!