Lua Cheia dia 27/05 às 20h07 em Sampa



Por Patrícia Oliva


A Lua se opõe ao Sol um pouco antes de Urano entrar em Áries. O impacto existencial que vivemos provoca mudanças na auto imagem e evidencia rupturas e imposições. Os novos paradigmas devem se fortalecer nos próximos anos.

A liberdade de pensamento é tão necessária à evolução humana como o ar que respiramos. Porém, a quantidade de informação que recebemos é enorme e atrapalha o discernimento.

E a pergunta da Lua: Seremos livres para perceber o autoritarismo que se instala em nome da segurança e saúde? 

3° Trabalho - A Corça Cirinita




O rei Euristeu, desapontado com o sucesso de Héracles nos dois primeiros trabalhos, mudou o tipo de desafio. O herói venceu o leão e a hidra, monstros brutescos, que só valiam pela força. Dessa vez, seria encarregado de capturar viva uma corça do templo de Ártemis, no monte Cirineu.

Ártemis (Diana), filha de Zeus e irmã de Apollo(Hélio), é a deusa da natureza selvagem.
Além de protegidíssima pela deusa, a corça tem os chifres de ouro e os pés de bronze. Isso quer dizer que não gasta os cascos por mais que corra e pode correr para sempre, rápida como o corisco!

Héracles se dirige ao monte Cirineu, e, no templo, oferece um sacrifício à deusa. De repente, vê o brilho dos chifres da corça na entrada do templo e começa a perseguição ao animal. Mas a corça é mesmo rápida e foge em desabalada corrida. A cada passo um som de sino provocado pelos cascos de cobre de encontro com as pedras. Héracles vai atrás e, nessa perseguição ultrapassa várias vezes os limites do mundo conhecido.

Depois de um ano de tentativas frustradas, o herói resolve mudar a tática: fica sabendo que a corça vai voltar ao templo e a espera no monte Cirineu, em vez de continuar naquela corrida às cegas. E monta uma rede na entrada do templo, uma armadilha para prendê-la quando ela voltasse.

E assim foi, a corça volta e se prende pelo chifre na rede. Héracles a coloca nos ombros e parte para Micenas. No caminho, a deusa Ártemis e seu irmão Apolo pedem explicação ao herói que promete soltar a corça depois de apresentá-la ao rei.

Ártemis permite que Héracles continue seu trabalho, apesar do conselho contrário de Apolo – que, como sabemos, não se dá muito bem com Héracles.

Para despeito de Euristeu, mais uma vez Héracles sai vencedor. O rei deseja ficar com a corça, mas com medo de atrair para si a vingança de Ártemis, permite que Héracles devolva o animal ao templo do monte Cirineu.

Euristeu define então o próximo trabalho: trazer vivo a Micenas o invencível javali que assola a lavoura de Erimanto!


Cinema Jã - A Rainha Diaba





Nesta sexta-feira, 21/05 às 20:30h, convidamos você para mais uma sessão do Cinema Jã. No programa o filme A Rainha Diaba.


Sinopse:


Lapa, Rio de Janeiro. Diaba (Mílton Gonçalves), um homossexual, comanda de um dos quartos de um bordel uma quadrilha responsável pelo controle de vários "pontos" de venda de droga. Sabendo que um dos seus homens de confiança está para ser preso, Diaba "fabrica" um novo marginal, para depois entregá-lo a polícia. Ela encarrega Catitu (Nélson Xavier), seu homem de confiança, de fazer isto. Catitu decide que o alvo será Bereco (Stepan Nercessian), um garotão cheio de si que é sustentado por Isa (Odete Lara), uma cantora de cabaré. Catitu atrai Bereco para um série de crimes e faz dele um "perigoso bandido". Acontece que Bereco passa a acreditar nesta "fama". Diaba começa a ter seu poder diminuído quando Bereco pretende controlar a venda das drogas e Catitu, por sua vez, deseja aumentar seu poder.



próx. Metrô Vila Madalena




Contribuição: Cerveja em lata e/ou milho para pipoca.

Lua Nova dia 13/05 às 22h04 em Sampa



Por Patrícia Oliva




A Lua encontra o Sol em Touro, Vênus e Mercúrio em recepção mútua.

Adquirir coisas é uma maneira de procurar conforto, segurança ou cercar-se de beleza e cuidados com o corpo físico. Porém, o consumo compulsivo inverte a manutenção da saúde em doença, cuidado vira paranóia, a idéia de conforto se transforma em prisão e sujeita o indivíduo a modismos e boatarias. Ter ou não ter é a questão do momento: o que fazer com o consumo desenfreado, proporcionado pela tecnologia cada vez mais ao alcance de todos?  

A poesia aponta para a liberdade, a prosa busca argumentos para validar o conforto. O desafio é ter sem se aprisionar às coisas. A chave, aconselhar-se com a Morte.  

Pré-exibição República o filme







Sexta-feira 30/04
  duas seções 19:00 e 21:00  

chegue pelo menos 10 minutos antes






SINOPSE


A vida em uma república de estudantes é completamente agitada quando um dos seus membros é tomado por uma extravagante decisão: limpar a casa. E enquanto Bauru vai descobrindo que arrumar o Sítio da vovó é uma missão muito mais difícil que imaginava, perto dali, as rivalidades vão destruindo a aparente ordem na República da Rebeca.






próx. Metrô Vila Madalena

Lua Cheia dia 28/04 às 9h18 em Sampa



Por Patrícia Oliva



“Um mortal, por mais belo que seja, raríssimamente poderá revelar a beleza olímpica, isto é, a beleza serena de quem vive liberto das preocupações e do medo”
  -  Monteiro Lobato,  O Minotauro

A manutenção da vida é o grande desafio de nossas existências. Quando os recursos são escassos, sobreviver é a motivação de todos os nossos atos. Impulso primitivo, indiscutível. Mas, o que leva o ser humano a acumular mais do que pode consumir, em tempos de abundância? Vemos nutricionistas preocupados com doenças provocadas pelo excesso de alimentos em algumas sociedades. E pessoas morrerem de fome em muitas outras.

E a Lua nos pergunta: o que é essencial para a sua vida? Ou, como driblar o medo?

O segundo trabalho: a Hidra de Lerna.




A cada trabalho acabado, Héracles volta a Miscenas para prestar contas a Euristeu e receber novas instruções. Vencido o Leão da Neméia, era a vez da Hidra de Lerna.

Hidra quer dizer cobra d’água. Mas essa cobra é especial, desde o nascimento. Dizem que é irmã de Cérbero, o cão de três cabeças que guarda a saída do Hades, o inferno lá dos gregos.

E tem mais!

Nos tempos longínquos, existiu naquelas terras um rei que deu asilo à fuga das Danaides - cinquenta irmãs, filhas de Danao. O irmão gêmeo de Danao, chamado Egito, tinha cinquenta filhos que queriam casar com as primas para manter a soberania das terras da família. As moças não queriam o casamento e pai e filhas fugiram.

Quando os primos enfim acharam as pretendidas e chegaram para guerra ou casamento, elas forjaram um plano. Casaram-se e, na noite de núpcias, degolaram os maridos. Jogaram suas cabeças no pântano de Lerna.

Todas, menos a primogênita que se apaixonou pelo esposo e fugiu com ele. O castigo das Danaides foi encher um tonel furado com água, para sempre, no reino de Hades. A primogênita foi presa pelo pai, mas Afrodite, a deusa do amor, a libertou.

No pântano, surgiu a Hidra de Lerna - uma imensa cobra de hálito pestilento, venenosa em seus humores e com inúmeras cabeças, que renasciam em dobro a cada vez que eram cortadas.

Héracles deve matar a Hidra de Lerna!

O herói convida o sobrinho e amigo Iolau para participar da aventura. Quando eles encontram o monstro no pântano, começa uma tremenda batalha. A cada golpe de Héracles, uma nova cabeça aparece!

Em meio a essa confusão, Hera manda um enorme caranguejo que morde o tornozelo de Héracles. O herói esmaga o caranguejo com os pés e se distrai. A pele do Leão da Neméia, que lhe servia de armadura, livra-o de um ferimento fatal. Nesse momento, pede para Iolau queimar as feridas das cabeças arrancadas fora do corpo do monstro. Assim foi, uma a uma. Héracles embebe suas flexas no veneno da Hidra e enterra a cabeça imortal sob uma imensa pedra. O corpo do monstro afunda-se no pântano.

Hora de voltar para Micenas. Euristeu desclassifica esse trabalho dizendo que ele teve ajuda de Iolau. Mas o veneno da Hidra permanece vivo nas flexas de Héracles.